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Desabastecimento de materiais de proteção individual preocupa Coren-TO

Fala do Ministro da saúde sobre aquisição de EPIs aumenta a preocupação da presidente do Coren-TO com relação ao assunto

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03.04.2020

Nesta última quarta-feira, 01, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta afirmou em coletiva de imprensa que o governo está com dificuldades para a aquisição de Equipamentos de Produção Individual (EPIs).

Para o ministro a crise no abastecimento se dá pela grande concentração da produção destes equipamentos serem feitos quase que exclusivamente na China, “a partir do momento que a China anuncia os problemas dos casos, logo na sequência ela fecha a exportação, isso faz com que o mercado global aguarde até que ela volte a abrir o mercado, nós sabemos que mais de 90% da produção destes equipamentos são feitos pelos chineses, então somente quando mercado chinês volta a produzir é que se conseguiu fazer essa compra”, afirmou

Mandetta afirmou que o nosso país só não está em uma situação pior, porque o Brasil conseguiu adquirir 40 milhões de unidades logo naquele período que antecedeu o fechamento do mercado chinês. O ministro afirmou ainda que foi firmado um contrato para aquisição de 8 mil respiradores e 200 milhões de EPIs a serem entregues em até 30 dias, contudo ministério deixou claro que existe uma preocupação com relação a entrega destes materiais frente o crescente número de casos e o aumento da demanda na aquisição destes equipamentos.

Para a Presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO), Emília Miranda, a situação do desabastecimento de Equipamentos Individuais é preocupante, “apesar de vermos os esforços do ministério da saúde para aquisição destes equipamentos está situação é muito preocupante, pois no Tocantins os profissionais de enfermagem já sofrem com a escassez desses materiais e o quê percebemos conforme a fala do ministro é que hoje a produção não é suficiente para atender a atual demanda do mundo”, destacou.

O Coren-TO tem tomado algumas medidas para solucionar esta demanda e diminuir os riscos de contaminação dos profissionais, entre elas a realização de ações de fiscalização junto as instituições de saúde públicas e privadas para averiguar a disponibilização desses materiais, oficialização das Secretarias Municipais e Estadual de Saúde para a regularização e manutenção dos mesmos, notificação do Ministério Público do Trabalho para fiscalização da aquisição e distribuição dos equipamentos, além disso, durante as visitas, os conselheiros estão orientando os profissionais quanto ao uso e descarte correto dos EPIs.